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domingo, 14 de junho de 2009
O TEMPO
Um sentimento estranho no peito,
Sem tempo, fora dele e perto da dor!
Talvez por ser sonhador, e sem jeito
Ferido por lembrar épocas, momentos...amor!
É viver olhando o atrás por ruas, esquinas e sombras
Que ainda não desfizeram a forma,
E buscar em qualquer beco, um canto que a luz clareia
Ou, mesmo o sentido,
Que pra compor me incendeia.
Negar o sentimento que habita o tolo e distraído
É se atirar no rio, e não se molhar!
Por vezes ao rio ou o mar
Que banha as rochas, sem nada, sem sentido, sem se importar!
Viver assim, envolvido pela emoção,
É sina do triste poeta que sofre,
A dor que o tempo não apaga...
E saber que o tempo ainda se move!
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